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Desmitificando o bilinguismo – mais algumas dúvidas


Hoje, vamos seguir com a nossa missão de desmitificar o bilinguismo.


Assim como em nosso último texto, vamos abordar algumas dúvidas que continuam tirando o

sono de pais e mães que pesquisam sobre o tema, fazendo com que alguns deles ainda

hesitem na escolha pela metodologia bilíngue.


Para isso, escolhemos algumas perguntas que são feitas com frequência e vamos respondê-las

de forma clara e objetiva, esclarecendo pontos importantes que fazem toda diferença na

definição da alternativa ideal para a garotada. Acompanhe!


- Aprender inglês na infância evita o sotaque?


Sim! O contato com o inglês logo cedo trabalha muito mais a questão do sotaque do que o

aprendizado na vida adulta. Isso porque, quando crescemos falando apenas o nosso idioma,

exercitamos as musculaturas do aparelho fonador correspondentes aos fonemas existentes na

Língua Portuguesa. O que acontece com os outros idiomas é que alguns fonemas não existem

no português e, portanto, não são exercitados por nós. Por isso, a nossa dificuldade.

Quanto mais cedo a criança ouve o idioma, mais cedo ela tem contato com estes novos

fonemas, exercita estas musculaturas e aprende a falar a nova língua. Ou seja, quanto antes

este processo começar, menor será o seu sotaque.


- Meu parceiro e eu falamos línguas diferentes. Devemos cada um falar para os nossos filhos

apenas em nossa própria língua, se queremos que eles sejam bilíngues?


Sim, cada pai deve permanecer falando seu próprio idioma com a criança, o que vai criando

referências emocionais para ela. Desta forma, ela vai aprendendo a responder a cada um deles

na língua que ele fala, o que é importantíssimo quando ela está adquirindo o idioma e vai

ajudá-la a crescer bilíngue. Pode até ser que a criança responda aos pais, mesmo àquele que não fala o português, na língua do país em que ela está, um processo natural nesta idade. No entanto, ela com certeza sabe tudo que está sendo perguntado e falado no outro idioma.


- É possível falar apenas em inglês com a criança em sala de aula mesmo quando elas ainda

não tiveram nenhum contato com o idioma? Como isso acontece?


Vamos responder a esta questão com uma nova pergunta: É possível falar em português com

um bebê que acabou de nascer?


O processo é exatamente o mesmo. É ouvindo o que falam para ela que a criança vai aprender

o idioma. No bilinguismo, é perfeitamente possível que a criança, em um mês de aulas de imersão, já consiga entender muito bem o que a professora fala e, até mesmo, ajude os colegas que ainda têm alguma dificuldade. Para facilitar este processo, usamos, também, as linguagens corporal e facial, além de recursos visuais. Ou seja, falamos, mostramos e fazemos, sempre exemplificando o conhecimento que está sendo transmitido.


- Posso escolher um curso de idiomas que adote o bilinguismo se meu filho estudar em uma

escola que não adote a metodologia? Ele não vai ficar confuso com dois métodos diferentes?


Sim, os cursos de imersão com a proposta do bilinguismo não só são válidos, como são a

melhor opção para crianças que não têm esta proposta adotada pela escola em que estudam

ou que não têm dois idiomas falados dentro de casa.


É fundamental entendermos que, se a aula for divertida e atrativa, ela vai aprender,

independentemente do método adotado. O importante é que ela esteja feliz, que seja um

aprendizado divertido, e é esse um dos alicerces da nossa metodologia.

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